Terapia integrativa: o que é e quais são as principais?

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 25/01/2024Última atualização: 25/01/2024

Por Redação Minuto Saudável

Publicado em: 25/01/2024Última atualização: 25/01/2024

A terapia integrativa vem ganhando um destaque maior nos últimos tempos como um procedimento complementar e alternativo à medicina tradicional, expandindo sua presença nos consultórios e hospitais ao redor do mundo. 

Esse tipo de abordagem oferece novas perspectivas no tratamento de enfermidades. Sua essência é a integração de métodos e abordagens variadas, incorporando não apenas tratamentos médicos convencionais, mas também práticas complementares. 

Em 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi promulgada, introduzindo no Sistema Único de Saúde (SUS) uma direção mais estruturada para esses tipos de prática clínica. 

Hoje esse método integrativo proporciona uma compreensão maior do paciente, considerando os sintomas físicos, aspectos psicológicos, emocionais e espirituais. Esse olhar completo trás outra forma de ver o processo de diagnóstico e tratamento.

Acompanhe o texto se deseja saber mais sobre o tema!

O que é terapia integrativa?

A terapia integrativa é um conjunto de recursos terapêuticos que se utiliza de técnicas e métodos naturais com o propósito de aprimorar a saúde física, promover o bem-estar emocional e auxiliar na busca por um estilo de vida mais saudável. 

Operando de maneira complementar aos tratamentos convencionais, geralmente oferecendo opções valiosas para quem está enfrentando condições como ansiedade, depressão e estresse. 

Além disso, demonstram ajudar no alívio de dores musculares e articulares, melhoria da circulação sanguínea, promoção da qualidade do sono, fortalecimento do sistema imunológico, e auxílio no controle de doenças autoimunes e crônicas.

Um ponto importante, algumas pessoas associam à substituição de tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia, por essas práticas. Porém, a medicina integrativa propõe uma parceria entre médico e paciente para a manutenção da saúde. 

Quais são os seus benefícios

Ao contrário da abordagem muitas vezes centrada apenas nos sintomas e na própria doença, uma das principais características da medicina convencional, é que ela, muitas das vezes, se propõe cuidar da pessoa de maneira abrangente, pensando no equilíbrio e harmonia entre corpo, mente e espírito.

Uma das principais vantagens é sua abordagem menos invasiva. Além dos benefícios físicos, já que a verdadeira essência da terapia integrativa é na criação de qualidade de vida, mesmo em meio a condições complicadas. 

Algumas outras vantagens ditas sobre esse tipo de tratamento:

• efeitos colaterais menos agressivos e menor incidência deles;
• Melhora do sono;
• Alívio da dor e inflamação;
• Ajuda na redução do estresse e ansiedade;
• Fortalecimento do sistema imunológico.

Os métodos, geralmente, têm como objetivo a criação de qualidade de vida, gerando sensações de prazer, alívio e esperança, mesmo em condições de saúde desafiadoras.

Um grande exemplo que ilustra os benefícios das terapias integrativas é o caso de dores nas costas, onde a abordagem combinada de acupuntura e fisioterapia podem melhorar e muito o estado de saúde.

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Tipos de terapia integrativas que existem

Acupuntura 

Originária da medicina tradicional chinesa, a acupuntura envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para equilibrar a energia vital, aliviar dores, promover a circulação e estimular a resposta imunológica.

Aromaterapia

Utilizando óleos essenciais extraídos de plantas, o método busca promover o bem-estar através da inalação ou aplicação desses óleos. As fragrâncias têm o poder de influenciar o humor, reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.

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Yoga

Uma prática milenar originária da Índia, o yoga combina posturas, técnicas de respiração e meditação para promover equilíbrio físico, mental e espiritual. É conhecido por melhorar a flexibilidade, aliviar o estresse e promover o relaxamento.

Reiki

Com origem no Japão, é uma terapia de cura energética que envolve a canalização de energia através das mãos. Acredita-se que o reiki promove o equilíbrio energético, aliviando o estresse e estimulando o processo de cura do corpo.

Auriculoterapia 

Parte da acupuntura, a auriculoterapia focaliza a estimulação de pontos específicos na orelha para promover o equilíbrio energético no corpo. É utilizada para aliviar dores, controlar o estresse e melhorar a qualidade do sono.

Ozonioterapia

Envolve a aplicação terapêutica do ozônio, que pode ser utilizado em diferentes modalidades, como a administração sistêmica de ozônio por via intravenosa. 

A prática tem sido explorada em contextos clínicos para suas potenciais propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Cromoterapia

Baseada no uso de cores para influenciar o equilíbrio físico e emocional, a cromoterapia utiliza a luz colorida para tratar diversos problemas de saúde. Cada cor é associada a propriedades terapêuticas específicas.

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Que profissional pode realizar a terapia?

As modalidades citadas podem ser realizadas em diversos campus da saúde. Entre esses profissionais estão:

• Médicos;
• Enfermeiros;
• Biomédicos;
• Fisioterapeutas;
• Psicólogos.

O terapeuta integrativo não está autorizado a prescrever qualquer forma de medicação. Essa responsabilidade recai sobre os médicos e psiquiatras, profissionais habilitados para lidar com aspectos físicos.

Sua responsabilidade é sugerir/orientar e realizar com os pacientes as atividades que possam contribuir para o bem-estar. 

Exemplos incluem a recomendação de exercícios físicos, técnicas de meditação ou a utilização de aromas específicos para induzir o relaxamento.

Além das terapias mencionadas acima, há um universo diversificado de tratamentos alternativos que se abre para aqueles que buscam complementar seus cuidados. 

Opções como apiterapia, bioenergética, geoterapia, hipnoterapia são apenas algumas das muitas alternativas disponíveis.

A decisão sobre qual terapia explorar frequentemente se baseia nas necessidades e preferências individuais, o que permite que cada pessoa encontre um caminho personalizado para equilíbrio.

É fundamental ressaltar que essas terapias não substituem a medicina tradicional, mas colaboram de forma complementar. Ao unir esses dois mundos, contribuem para a busca da cura, prevenção de doenças e manutenção da qualidade de vida.

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