Close Menu

    Subscribe to Updates

    Get the latest creative news from FooBar about art, design and business.

    A mais vistas

    Women’s Music Event 2024: confira a programação completa

    13 de fevereiro de 2025

    Análise: por que as eleições do México de 2024 são tão importantes

    13 de fevereiro de 2025

    Cota de gênero nas eleições: TSE aprova norma com elementos para identificar fraude

    13 de fevereiro de 2025
    o Facebook X (Twitter) Instagram
    o Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Nos MulheresNos Mulheres
    • Home
    • Brasil
    • Mundo
    • Esportes
    • Policia
    • Cidades
    • Politica
    • Economia
    • Saude
    • + Ver Mais
      • Educação
      • Musica
      • Tecnologia
    Nos MulheresNos Mulheres
    Home»Tecnologia»Talibã revisa casos de divórcios e obriga afegãs a voltarem para ex-maridos que cometeram abusos
    Tecnologia

    Talibã revisa casos de divórcios e obriga afegãs a voltarem para ex-maridos que cometeram abusos

    Jovem PanFonte: Jovem Pan20 de dezembro de 2023Nenhum comentário
    o Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Whatsapp Reddit Tumblr E-mail
    taliba-revisa-casos-de-divorcios-e-obriga-afegas-a-voltarem-para-ex-maridos-que-cometeram-abusos
    Talibã revisa casos de divórcios e obriga afegãs a voltarem para ex-maridos que cometeram abusos
    Compartilhe:
    o Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail

    Governo segue uma interpretação rigorosa do islã e adotou restrições severas contra as mulheres, o que a ONU chamou de ‘apartheid de gênero’

    WAKIL KOHSAR / AFP

    afegãs tendo que voltar para maridos abusadores

    Mulheres afegãs chegando na Universidade de Kabul para os exames

    Mulheres afegãs que se divorciaram de seus maridos abusivos foram obrigadas a retornarem para os ex-parceiros. O governo Talibã segue uma interpretação rigorosa do islã e adotou restrições severas contra as mulheres, o que a ONU chamou de “apartheid de gênero”. Advogados afirmaram que muitas foram arrastadas de volta a casamentos abusivos após a anulação de seus divórcios. No Afeganistão, nove em cada 10 mulheres sofrem violência física, sexual ou psicológica por parte de seus companheiros, segundo a missão da ONU no país. O divórcio, no entanto, geralmente é mais tabu do que os abusos e a sociedade é impiedosa com as mulheres que deixam seus maridos. Com o governo anterior, as taxas de separação aumentavam paulatinamente em algumas cidades, onde os poucos progressos nos direitos femininos se limitavam à educação e aos empregos. Mas desde que o Talibã chegou ao poder em 2021, as coisas mudaram, pois eles passaram a anular os divórcios.

    Um dirigente talibã declarou que as autoridades examinariam os casos em que mulheres previamente divorciadas são obrigadas a retornar para os ex-maridos. “Se recebermos este tipo de denúncias, vamos investigá-las de acordo com a sharia”, a lei islâmica, disse Inayatullah, porta-voz da Suprema Corte do Talibã que, como muitos afegãos, tem apenas um nome. Questionado se o regime Talibã reconhecerá os divórcios aprovados nos governos anteriores, ele afirmou que “é um tema importante e complexo”. “A ‘Dar al Ifta’ está analisando. Quando tiver uma decisão, nós veremos”, disse em referência a uma instituição vinculada aos tribunais que emite seus veredictos com base na sharia.

    Aterrorizada durante anos por um ex-marido que quebrou todos os seus dentes, Marwa vive escondida com os oito filhos desde que os comandantes talibãs anularam seu divórcio e a obrigaram a retornar ao casamento. Marwa é parte de um pequeno, mas crescente, número de mulheres que, durante o governo anterior apoiado pelos Estados Unidos, conseguiram o divórcio na justiça em um Afeganistão profundamente patriarcal, onde a violência doméstica é endêmica. Mas quando o movimento Talibã retornou ao poder em 2021, seu marido alegou que havia sido forçado a aceitar o divórcio e as novas autoridades ordenaram que Marwa voltasse para a casa dele. “Minhas filhas e eu choramos muito naquele dia. Eu disse: ‘Oh Deus, o diabo voltou’”, disse a mulher de 40 anos, cujo nome foi alterado por razões de segurança.

    Durante meses, Marwa suportou uma nova jornada de espancamentos, trancada em casa com mãos e os dedos quebrados. “Havia dias em que eu estava inconsciente e minhas filhas me alimentavam”, lembra. “Ele puxava meu cabelo com tanta força que fiquei parcialmente careca. Ele me batia tanto que quebrou todos os meus dentes”, segue. Ela reuniu coragem e fugiu para a casa de um parente a centenas de quilômetros de distância, com as seis filhas e os dois filhos, que adotaram nomes fictícios. “Meus filhos dizem: ‘Mãe, tudo bem se passarmos fome. Pelo menos nos livramos dos abusos’”, disse Marwa, sentada no chão rachado de sua casa parcialmente vazia. “Ninguém nos conhece aqui, nem mesmo nossos vizinhos”, acrescenta. Para ela e suas filhas, que sobrevivem costurando roupas, o trauma deixou profundas feridas psicológicas. “Temo que não conseguirei casá-las”, disse Marwa, olhando para as filhas. “Elas dizem: ‘Mãe, vendo como a sua vida foi ruim, nós odiamos a palavra marido’”, acrescentou.

    Sana tinha 15 anos quando se casou com um primo 10 anos mais velho. “Ele me batia se nosso bebê chorasse ou se a comida não estivesse boa”, conta, enquanto prepara um chá em um fogão a gás em uma casa onde vive de modo sigiloso. “Ele dizia que uma mulher não tem o direito de falar”. Com a ajuda de um serviço jurídico gratuito, ela conseguiu o divórcio de seu marido em um tribunal, mas o alívio terminou quando os comandantes talibãs bateram na porta. Ameaçada de perder a custódia dos sete filhos, ela retornou para a casa do ex-marido, que já havia casado com outra mulher. Mas fugiu quando ele anunciou o noivado de suas filhas com integrantes do Talibã. “Minhas filhas disseram: ‘Mãe, nós vamos cometer suicídio. Como podemos progredir na vida?’”, conta Sana. Ela conseguiu reunir um pouco de dinheiro e fugiu com as filhas e filhos. Com a ajuda de um parente, encontrou uma casa de apenas um quarto, com apenas um fogão a gás e algumas almofadas para dormir. “Sempre que alguém bate na porta, tenho medo de que ele tenha me encontrado e venha levar as crianças”.

    Compartilhe: o Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegrama E-mail

    Noticias Relacionadas

    Women’s Music Event 2024: confira a programação completa

    13 de fevereiro de 2025

    Análise: por que as eleições do México de 2024 são tão importantes

    13 de fevereiro de 2025

    Cota de gênero nas eleições: TSE aprova norma com elementos para identificar fraude

    13 de fevereiro de 2025

    Comentários estão fechados.

    As Mais Recentes

    Women’s Music Event 2024: confira a programação completa

    13 de fevereiro de 2025

    Análise: por que as eleições do México de 2024 são tão importantes

    13 de fevereiro de 2025

    Cota de gênero nas eleições: TSE aprova norma com elementos para identificar fraude

    13 de fevereiro de 2025

    O que as mães realmente precisam: menos críticas sobre a aparência, mais apoio

    13 de fevereiro de 2025
    Noticias Mais Lidas
    Tecnologia

    Women’s Music Event 2024: confira a programação completa

    Fonte: anabeatrizdias13 de fevereiro de 2025

    A oitava edição do Women’s Music Event (WME), o maior evento voltado ao protagonismo feminino no…

    Análise: por que as eleições do México de 2024 são tão importantes

    13 de fevereiro de 2025

    Cota de gênero nas eleições: TSE aprova norma com elementos para identificar fraude

    13 de fevereiro de 2025

    O que as mães realmente precisam: menos críticas sobre a aparência, mais apoio

    13 de fevereiro de 2025
    • Anuncie em nosso portal
    • WhatsApp : (00)-00000-0000
    • Celular : (00)-00000-0000

    Quem Somos

    Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

    Em caso de duvidas fale conosco.

    Email : [email protected]
    WhatsApp: (00)-12345-6789

    Facebook Twitter Youtube Instagram

    As Mais Vistas

    Azeite com alecrim e alho: tome uma colher por dia e veja o que acontece

    26 de fevereiro de 2024

    Ministro da Defesa americano diz que os EUA vão garantir o que for necessário para Israel se defender

    18 de dezembro de 2023

    Chá de folha de mamão é bom para pressão alta? Saiba como evitar problemas

    1 de março de 2024

    Mais Populares

    Assassinato de adolescente em público gera indignação na Índia

    22 de dezembro de 2023

    Outubro rosa – Mês de conscientização sobre o câncer de mama

    12 de fevereiro de 2025

    Lula sanciona lei que amplia direito da mulher a ter acompanhante em serviços de saúde

    17 de dezembro de 2023

    Nós Mulheres © 2024 Todos direitos reservados

    • Quem Somos
    • Contato
    Menu
    • Quem Somos
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.